BONEQUINHA DE LOUÇA
Como cândida garça que flutua
No horizonte sombrio de um açude
Como a pluma fugaz que ao vento rude
Traz beleza nas curvas que insinua
Passa sempre na minha triste rua
Aquela silhueta que me ilude
Ora é deusa quebrando a solitude
Ora sombra sutil à luz da Lua
Que delírio me causa essa paisagem
Quanto sonho desperta aquela imagem
Quando a vejo sorrir com tanta graça
Bonequinha de louça tão bonita
Não existe soneto que reflita
O que sinto no peito quando ela passa.
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