Sim, Príncipe dos Arcabeus!
Comove-me a tua angústia
E teus clamores procedem.
Sim!
Ai, que infinita é tua mágoa!
Diante de ti, Job é um álacre felizardo
O Gólgota, uma colina qualquer
E o andaço genocida
Apenas um mal estar ligeiro.
Sim, Príncipe dos Arcabeus!
Existes, descrer não posso
E condôo-me de ti
Príncipe que és.
Entretanto, esgotadas as enciclopédias
Esmiuçados os mais veneráveis alfarrábios
E após exaurida a última fonte do saber
É amargo concluir:
Nem o mais reticente indício
É possível lobrigar
Da existência desse povo - os Arcabeus
De quem serias o delfim.
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